O Paradise Garage esteve ao rubro durante as duas horas do concerto dos Anathema, no passado sábado dia 20 de Outubro. Foi uma noite intensa, repleta de energia, de sentimentos e vibrações constantes transmitidas pela banda e correspondidas pelo público.
Astra |
Astra foi a banda que deu início à noite que se aguardava promissora. Vieram da Califórnia e trouxeram um som de rock progressivo e maioritariamente instrumental. Tocaram durante cerca de 40 minutos e apresentaram quatro temas. Não deixaram o público indiferente, apesar de serem aparentemente desconhecidos para a grande maioria.
Foi às 22h que a Intro para Anathema soou. Uma grande ovação encheu o espaço quando os elementos da banda entraram em palco. Untouchtable Part 1, do seu último álbum e mote desta tour, Weather System, foi o tema escolhido para o início do concerto. As palmas iam ecoando ao som da música e as vozes uniam-se com a banda numa sinfonia perfeita continuando assim pela Part 2 do mesmo tema. Seguiram-se temas do seu álbum anterior, We’re Here Because We’re Here intercalados com os de Judgment, sempre acompanhados pelo público.
Daniel Cardoso |
Após Wings of Gods, Daniel Cavanagh, menciona um gig acústico que fez em Braga há quatro anos atrás e que alguém foi ter com ele dizendo que havia um músico que gostava de tocar com eles e ele disse que sim. Apresentou então esse músico, Daniel Cardoso, o membro português que está a acompanhar a banda em tour. Acrescentou ainda que apesar de ele próprio parecer mais novo do que é na realidade, já anda no mundo da música há uns bons anos e que Daniel é sem dúvida o melhor músico que já conheceu. Após um forte aplauso, seguiram com Simple Mistake.
John Douglas |
Tocaram Lightning Song e foi o momento escolhido para Daniel Cavanagh dirigir-se de novo ao público, desta vez para dizer que não sabe se acredita no Destino, nas coisas que estão previstas de acontecer, mas que quando tinha 11 anos sentou-se pela primeira vez ao lado de John Douglas por causa de ficarem sentados por ordem alfabética na sala de aula. Será que era porque era mesmo assim que teria de acontecer? A verdade é que 30 anos depois continuam juntos e a compor temas como o que se seguiu, The Storm Before The Calm.
Vincent Cavanagh |
Em Natural Disaster foi a vez de Vincent Cavanagh pedir que a iluminação fosse feita apenas pelos isqueiros, telemóveis ou até mesmo iPads, conforme ele conseguiu identificar do palco, a iluminar o espaço. A voz de Lee Douglas unida com a assistência, arrepiou. Terminaram com Flying, do mesmo álbum da música anterior e o público mais uma vez não ficou indiferente. No refrão as vozes uniram-se de novo e não houve dúvidas que a noite estava a ser intensa, tanto para a banda como para o público.
Veja todas as fotos na página do facebook.
Fica aqui uma pequena amostra da comunhão entre a banda e o público, na fantástica Flying :
Esta é a setlist daquela noite :
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