Numa típica noite de Primavera que abafa as noites de Outono, já se encontravam pessoas na brisa do Rio Tejo, à espera que as portas do TMN ao Vivo abrissem.
Com uma sala cheia, eis então que começa o dueto português Quelle Dead Gazelle. Com a guitarra de Pedro Ferreira e a bateria de Miguel Abelaria, o público salta de entusiasmo acompanhado por uma onda de palmas, que sente o rock com influências de Jazz criado por este dueto promissor.
Embora fossem apenas dois elementos em palco, não se deixaram intimidar e mostraram que havia uma razão para estarem a pisar aquele palco. Sem dúvida surpreenderam quem não conhecia a banda, e conseguiram deixar entre os demais, uma enorme vontade de os voltar a ver.
Após um breve intervalo que serviu para meter a conversa em dia, a beira do Rio Tejo encontrava-se novamente vazia, e o TMN ao Vivo cheio, à espera que os últimos minutos de intervalo acabassem.
Os irlandeses God is An Astronaut apoderam-se então do palco, e a espera da plateia acaba com as primeiras notas de Weightless. Com palavras proferidas em português, Torsten Kinsella (guitarra e voz) deseja ao público uma boa noite e apresenta o tema seguinte, Transmissions do novo albúm “Origins”.
Ao longo do concerto, pudemos presenciar um público movimentado, braços voavam pelos nossos olhos e cabeças distorciam-se com o seu rápido movimento.
Os corpos libertaram-se. Músicas como Signal Rays, Fire Flies and Empty Skies e Suicide by Star fizeram com que as palmas abafassem o som dos instrumentos. Fragile e The Last March foram também músicas que causaram grande impacto no público, e tímidas lágrimas conseguiram ser presenciadas.
Ao longo do concerto, pudemos presenciar um público movimentado, braços voavam pelos nossos olhos e cabeças distorciam-se com o seu rápido movimento.
Os corpos libertaram-se. Músicas como Signal Rays, Fire Flies and Empty Skies e Suicide by Star fizeram com que as palmas abafassem o som dos instrumentos. Fragile e The Last March foram também músicas que causaram grande impacto no público, e tímidas lágrimas conseguiram ser presenciadas.
Toda a banda preocupou-se em ter uma boa interacção com a plateia, e Gazz Carr (guitarra) fez questão de nos avisar num tom engraçado que andavam a treinar todas as línguas dos países por onde passavam, mas que o português era difícil para eles.
Red Moon Lagoon, Suicide by Star e Route 666 finalizaram um concerto coeso, gracioso e brutal que enlouqueceu e emocionou toda a plateia. Uma setlist rica, em que revivemos temas dos álbuns anteriores, e apreciamos temas do novo álbum.
Sentimentos variados foram partilhados naquela noite de Outono mentiroso, mas o que mais podiamos presenciar era felicidade. Os sorrisos eram constantes e os olhos fechados faziam acreditar que a música estava a ser sentida. Só me resta dizer que foi um concerto que deixou as pessoas de barriga cheia, e com a expectativa de que aquela noite nunca mais acabasse.
Texto: Mariana Pisa
Fotos, Vídeos e Setlist.fm: Nuno Santos
Resta-nos dar os parabéns à organização (Turbina) pela boa música que nos proporcionou e pelo sucesso desta noite.
Todas as fotos brevemente na página no Facebook
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