


Ouvir Heavenwood ao vivo é um prazer raro para nós, mouros de Lisboa e, por isso, aproveitámos bem este concerto que nos permitiu apreciar, mais uma vez, alguns dos temas do recente Tarot of the Bohemians, part 1, que teimam em não nos sair do ouvido.
Tivemos direito a The Empress e The Juggler e adorámos The High Priestess, com a participação, sempre cheia de boa energia, da Sandra Oliveira (Blame Zeus) mas, ainda assim, por muito que gostemos destes temas recentes, a interpretação de Rain of July (Swallow, 1998) continua a ser um dos momentos fortes das suas atuações, ao qual o público respondeu à altura, acompanhando o refrão que tão bem conhece. A banda, essa, estava visivelmente satisfeita com o carinho demonstrado pelo público. Terminou com o tema Suicidal Letters (Swallow, 1998) em mais um grande momento desta tarde.


O vocalista/baixista Joannes Andersson incentivou o público a participar e todo o concerto foi bastante intenso, como se arrancado das entranhas de cada um dos elementos. A qualidade do som não prejudicou e pudemos apreciar, entre outros, os temas Melancholia (The Children of the Night, 2015) e When the sky is black with devils (The formulas of death, 2013).
Em seguida, o punk tomou conta do recinto.




Bem aquecido, o público estava já preparado para o grande concerto de Helloween que se seguiu.





Esta reportagem já vai longa mas há ainda espaço para salientar que grande parte das bandas, nacionais e internacionais, incentivou e felicitou a organização pelo esforço empreendido para manter vivo um festival de metal em Vagos. Aqui ficam também as nossas felicitações e incentivo à continuação. Esperamos que os inquéritos realizados ao longo dos dois dias ajudem a melhorar alguns aspectos e que este festival continue a crescer.
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