Em câmera ardente… poderia muito bem começar assim a forma como descrevemos a passada noite de Sábado que contrastava com o frio ansioso que se fez sentir na extensa fila à porta da sala lisboeta. A escumalha continua sem desgrudar dos carris da Bizarra Locomotiva. Eles são muitos e barulhentos. Poderão estar cada vez mais velhos mas cada vez mais fiéis a este culto sombrio e industrial. A máquina está mais do que oleada e o que comprovámos foi, sem redundâncias, a apresentação de um claro candidato a álbum do ano. A espera compensou.
O Álbum Negro, o bem nacional, foi sem dúvida alguma um capítulo histórico nestes já 22 anos de carreira. A Locomotiva percorreu estações e apeadeiros por este país, de Norte a Sul, e muitas dessas datas nos ficarão perpétuas na memória...
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