Foi no passado dia 09 de Maio que o projecto a solo de Arlindo Cardoso [Low Torque, ex.W.A.K.O.] saiu da sala de ensaios e apresentou-se ao público. Os One Hundred And Twenty não seguiram modas e fugiram das grandes metrópoles para o seu concerto de apresentação.
E foram muitos os que seguiram caminho até Cem Soldos/Tomar para serem testemunhas do nascimento de mais uma banda de música feita em Portugal e para ver Arlindo fora dos domínios da bateria.
SFTDR: Olá Arlindo! Antes de mais, quero congratular-te pelo concerto que os One Hundred And Twenty acabaram de nos oferecer. Que expectativas tinhas para esta estreia?
A.C.: Olá Sabrine, obrigado eu pelo vosso interesse e apoio na divulgação de 1 100 20. Foi um gosto ter-te/vos por cá. Quanto as expectativas, é um pouco difícil explicar… Por um lado existe a ânsia de mostrar e saber se o público vai aderir e aceitar bem o som que temos para mostrar, por outro, existe o receio de não aparecer o número desejável de pessoas para que o ambiente seja espetacular… Afinal estamos a falar da primeira aparição da banda em público… digamos que é um turbilhão de sensações (risos).
SFTDR: E o que foste sentindo durante e depois do concerto?
A.C.:Durante o concerto, senti uma química brutal entre todos os meu companheiros de palco, e quando estes sãos dos teus melhores amigos, não existe sensação melhor! É um prazer enorme. Adorei a reação do público presente, senti de facto, pelo feedback que nos foram dando ao longo do espetáculo e depois do mesmo, que a banda foi bem recebida e acima de tudo com bastante interesse. Estou feliz!
SFTDR: Este é o teu projecto a solo… em que medida os teus companheiros de viagem enriqueceram a tua ideia inicial?
A.C.: Verdade, este começou por ser um projecto a solo, instrumental, que fui escrevendo sem uma linha defendida, quis apenas criar música pelo que estava a sentir na altura. Decidi depois testar uma voz, achei que haviam músicas que poderiam ganhar toda uma nova dimensão, se fossem cantadas. Foi aí que encontrei o David. As coisas começam a fluir, acabámos por fazer uma pequena apresentação em acústico na superFM, resultou muito bem na altura. Com esse input da superFM, acabei por querer mais e, claro, melhor. É aí que entra o Tobel para a produção do disco. Senti que seria grande passo para 1 100 20, ter uma pessoa como o Tobel a trabalhar comigo. As coisas foram fluindo tão bem que o Tobel acaba por ingressar na banda. Isto foi tudo muito de repente. Como nos faltava um baterista, quem melhor que o “nosso” Cardoso para a harmonia ser perfeita? (risos) Portanto, o que era para ser uma projecto solo, é agora uma banda, composta por mim e pelos meus buddies do peito, Mr.s David Pais, Gonçalo Larsen, Tobel Lopes e Daniel Cardoso.
SFTDR: O álbum já está em fase final… já tem data prevista “para ver o sol”?
A.C.: Quando ao álbum, já está praticamente fechado… mas vão haver umas surpresas para a malta ficar com a “pulga atrás da orelha” (risos)… por isso há que ficar atento ao facebook da banda!
A.C.: Quero deixar um muito obrigado a todos os que compareceram em grande número à nossa estreia, foi sem dúvida uma noite memorável. Espero que a banda continue a crescer de forma saudável e transportada pelo carinho de quem gosta de nos ver/ouvir, é para vocês que nós trabalhamos e dedicamos o nosso tempo e um agradecimento especial a vocês (SFTD) por estarem sempre lá e acreditarem sempre nos novos projectos que surgem. Bem hajam.
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