O espaço ainda estava a compor-se quando a
primeira banda vinda da Suécia subiu ao palco. Os Soen executaram um som muito envolvente,
e apesar de não terem sido muito faladores com o público, a música comunicou
por si só.
foi atraindo os presentes que foram aglomerando-se na frente do palco. O
vocalista, Joel Ekelöf, mencionou o nome álbum que saiu há seis meses e foram
muitos os presentes que reagiram positivamente ao mesmo. Foi sem dúvida uma
banda bem escolhida para iniciar a noite intensa dos Paradise Lost .
quando os Paradise Lost entraram em palco e rapidamente o som da sua intro foi acompanhada por palmas.
Iniciaram o concerto propriamente dito com o tema Widow, do seu álbum Icon de
1993 e desde cedo o público reagiu e interagiu com a banda.
Após a segunda música,
Nick Holmes, o vocalista, mencionou que era um prazer regressar a Lisboa e que
já há muito devia um concerto em Lisboa. Após a execução de um dos temas do seu
último álbum, regressaram um atrás no tempo com o tema Erased, seguido de
Forever Failure de 95. Todo o alinhamento foi bem conjugado! Foram alternando o
novo álbum com outros de álbuns anteriores e que marcaram a história da sua
existência, percorrendo assim temas cujos presentes bem conheciam e viviam com
agrado.
Infelizmente só a partir da sexta música é que o
som da voz tornou-se mais perceptível e audível. Uma troca de microfone e
alguns ajustes do som ajudaram nesse sentido, apesar de que ainda foram notando-se
algumas dificuldades sonoras durante todo o concerto.
Após Praise Lamented Shade, Nick questionou a
assistência sobre se tinham algum pedido especial a fazer. Mas as escolhas
foram tão variadas, e numa discografia tão extensa foi difícil que todos se
alinhassem numa única direcção. Assim, continuou então com o tema previsto no
alinhamento, o Pity of Sadness. Entretanto, o espaço encheu-se com as vozes do
público que acompanhava a banda em As I Die, tema do seu terceiro álbum de
estúdio.
Terminaram com The Enemy, mas ninguém mexeu-se do seu lugar, esperando que a banda regressasse para o encore, o que ocorreu alguns minutos depois.
Regressaram então ao palco para mais quatro
músicas e apesar de todas elas serem do agrado dos presentes, foi no terceiro
tema, Faith Devides Us – Death Unites Us, que o público mais vibrou e cantou
com a banda. No refrão o espaço encheu-se de vozes. Terminaram com o tema Say
Just Words.
O concerto de Paradise Lost durou apenas 1h20m!
Foi uma sensação de insuficiente, do saber a pouco, que acabou por ficar na
mente de todos os fãs. Provavelmente não terá sido o concerto mais mítico
realizado em Portugal, mas é sempre muito bom rever uma das bandas mais
marcantes no cenário do metal mundial. Os Paradise Lost tem quase 25 anos de
carreira, milhares de fãs e seguidores, e ainda hoje servem de inspiração para
tantas outras bandas, portanto é gratificante vê-los pisar os nossos palcos.
Set List:
Intro
Widow
Honesty In Death
Erased
Forever Failure
Soul Courageous
In This We Dwell
Praise Lamented Shade
Pity The Sadness
As I Die
Symbol Of Life
Tragic Idol
The Enemy
Encore:
One Second
Fear Of Impeding Hell
Faith Divides Us – Death Unites Us
Say Just Words
Reportagem : Miriam Mateus
Fotos : Nuno Santos (veja aqui todas as fotos na página do facebook)
Aqui ficam vídeos de alguns dos momentos altos :
Paradise Lost – Fear of Impending Hell @ Lisboa
Paradise Lost – In This We Dwell @ Lisboa
Paradise Lost – Say Just Words
Soube a pouco, sem dúvida!
O som e as luzes estiveram menos bem.
Quanto à palhaçada que se verifica para entrar naquele recinto nem vale a pena dizer mais nada…