A fila percorre as antigas ruas de Lisboa, conversas fluem, cigarros são fumados, mas tudo com um propósito – ver Orphaned Land.
The Mars Chronicles |
Cerca de dez minutos após a abertura das portas ouvem-se as primeiras distorções da banda francesa The Mars Chronicles, que prometiam aquecer bem o público para uma noite repleta de metal e música do oriente. O bar e a banca de merchandise esvaziam-se, e as atenções são postas na banda de Devy Diadema que compôs uma sala cheia de energia, com braços no ar e palmas a soarem. Com apenas meia hora de concerto, The Mars Chronicles mostraram ao público português, com músicas como “Abyss” e “Hell is Born“, que mereciam o lugar que ocupavam naquela noite.
Klone |
Após um curto intervalo, começa a segunda banda francesa da noite, Klone. A adrenalina é posta no ar e o público mostra-se cada vez mais receptivo às bandas de abertura. A coordenação da música com os movimentos do vocalista, Yann Ligner fazem fluir as palmas e o Santiago Alquimista é consumido pelo eco do público. “All Seing Eye” e “The Dreamer’s Hideaway” compuseram a setlist de Klone que enriqueceu o inicio de uma grande noite.
Khalas |
Após dois grandes concertos, eis que começa a última banda de abertura, Khalas. A banda árabe de Mahmoud Shalabi, Abed Hathout, Fadel Qandil e Rooster que logo após a sua entrada em palco, conseguiu transformar o Santiago Alquimista num puro festival árabe, onde os corpos sentiam necessidade de acompanhar a batida. O projector que ocupava a parte de trás do palco, mostrava imagens de danças árabes, e os olhos do público eram facilmente enganados, como se fossemos nós os dançarinos. Sem dúvida uma grande maneira de introduzir ao concerto de Orphaned Land, remetendo-nos já para o Médio Oriente. Deixamos de ser portugueses naquela noite.
Texto: Mariana Pisa
Fotos: Marta Louro (todas as fotos aqui)
Vídeos (abaixo) dos canais Youtube Petergranada e hieigadeil
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