[Report] Tales For The Unspoken | Apresentação álbum CO2 no Montijo, com Hate in Flesh
09/06/2015 Category: SFTD Followers Comments:
No passado sábado, 6 de junho, o Bota’Baixo, no Montijo, recebeu os Tales for the Unspoken, de Coimbra, acompanhados pelos luso-brasileiros Hate in Flesh.
Com uma temperatura exterior a fazer lembrar as noites quentes de Verão, o pequeno, mas muito agradável, Bota’Baixo não teve mãos a medir com casa e esplanada cheias, e portou-se à altura do acontecimento, recebendo com grande simpatia todos os que quiseram estar presentes.
Foi, portanto, em ambiente bem aquecido que os Hate in Flesh iniciaram a sua atuação. A banda de deathcore/melodic, com elementos portugueses e brasileiros, conta já com um álbum, Wandering Through Despair, editado em 2011, e prepara-se para lançar brevemente o EP The Human Curse, do qual ouvimos alguns temas.
Sendo pequeno, o espaço do
Bota’Baixo implica, forçosamente, a proximidade com o público e a comunicação constante com ele. O vocalista
Maiko Ramos não se fez rogado e manteve a interação com os presentes, entre os temas que interpretou com grande entrega e guturais poderosos. O nosso ouvido foi sensível à guitarra de
Paulo Oliveira, responsável por excelentes momentos melódicos, que sobressaíram (e bem) do conjunto de som devastador que a banda ofereceu. E destacamos ainda os temas novos,
The Human Curse (The Plague II) e
Dementia Lives in Me, muito fortes, a fazer ansiar pelo lançamento do novo EP. O último tema apresentado,
Your Eyes Show the Lies, com a participação de uma voz convidada, a de
Dani Cross, encerrou a atuação com chave de ouro.
Tales for the Unspoken (thrash/groove metal) fizeram um concerto que nos surpreendeu pela positiva, ao apresentarem, entre outros, temas do novíssimo CO2, o seu segundo trabalho de longa duração, que conhecíamos apenas em registo áudio, e que, quanto a nós, ganha muito com ainterpretação ao vivo. A banda revelou grande coesão desde o início e foi ganhando força ao longo da atuação, insistindo sempre na interação constante com o público, composto, também, por admiradores e amigos.
Gostámos particularmente de
Soul for a Soul e Say my Name, temas de uma
setlist que não se ficou pelo
CO2 e que nos brindou também com músicas do primeiro álbum,
Alchemy (2011), do qual também saiu a faixa
Just Another War, responsável por um dos grandes momentos da noite.
A casa cheia do Bota’Baixo tremeu sob o domínio do vocalista Marco Fresco, cuja voz nos pareceu mais solta e mais forte, a confirmar que o registo áudio, apesar de apreciado por nós, não lhe faz justiça.
Quanto ao público, esse, completamente rendido, não deixou terminar o concerto após
N’Takuba Weba, pelo que a banda regressou ainda com
Possessed, do primeiro álbum. Foi a devastação total, a confirmar o
conteúdo da entrevista feita pela SFTD, no início de junho, e na qual os elementos da banda avisaram que, neste concerto, poderíamos contar com entrega total e grande interação com o público. Missão (muito bem) cumprida, no Montijo.
Texto: Sónia Sanches
Fotos: António Gaspar (todas as fotos no nosso facebook)
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